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| Imagem: Reprodução |
Segundo o especialista, o primeiro passo para uma Black Friday segura é planejar o orçamento. “Sem planejamento, o consumidor pode cair na falsa sensação de economia e acabar comprometendo seus recursos. Ao definir previamente o que realmente precisa comprar, o consumidor diminui as chances de ceder a ofertas chamativas que nem sempre representam vantagem real”, diz.
Outro ponto fundamental é estabelecer um limite de gastos. O docente alerta que ultrapassar esse limite pode gerar endividamento nos meses seguintes, especialmente devido ao acúmulo de despesas de final de ano. “É importante definir um valor realista, de acordo com a renda e com os compromissos já existentes”, orienta.
Para saber se um desconto é verdadeiro, Kennedy recomenda acompanhar os preços com antecedência e compará-los em diferentes lojas. Assim, o consumidor consegue identificar se o valor promocional realmente representa economia, evitando cair em práticas comuns como a do “metade do dobro”.
Para quem está endividado, a dica é ainda mais cuidadosa. “Evite gastar se você já está bastante apertado com dívidas. Caso ainda tenha alguma margem, verifique se realmente há necessidade da compra antes de aproveitar”, destaca Paiva.
Quando o assunto é forma de pagamento, o professor explica que parcelar pode ser vantajoso, desde que não haja juros e o valor seja o mesmo do pagamento à vista.
Entretanto, se houver desconto para pagamento imediato e a pessoa tiver condições de incluir o gasto no planejamento, a compra à vista pode ser a melhor opção.
O uso do cartão de crédito também merece atenção especial. “Parcelas que ultrapassam a capacidade de pagamento podem tornar a fatura impagável, gerando juros elevados e descontrole financeiro. Usar o limite para aproveitar supostos ‘superdescontos’ também deve ser avaliado com cautela, sempre verificando se a nova despesa cabe no orçamento mensal e se o produto é realmente necessário”, reforça o profissional.
Por fim, Kennedy Paiva frisa que as compras por impulso podem afetar o orçamento familiar a médio e longo prazo. “As compras não podem comprometer gastos essenciais, como alimentação, moradia e transporte. Por isso, a sugestão é sempre manter o foco no planejamento inicial e não sair da meta estabelecida”, pontua.


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