Enquanto Macau enfrenta o abandono, sem sequer contar com placas de trânsito pintadas em baldes de tinta, a prefeita prefere curtir o luxo de um show privado de Wesley Safadão em São Paulo — evento com cachê que ultrapassa R$ 1 milhão.
Da mansão de praia em Touros, o ex-prefeito Flávio observa a filha seguir um caminho bem diferente do discurso de “humildade” que ele pregava quando estava no poder. Naquela época, Flávio não admitia que ninguém de sua gestão ostentasse; a ideia era manter a imagem de simplicidade, enquanto acusava os adversários de serem os “ricos e distantes do povo”.
Foi assim que nasceu a velha narrativa de que a Praça da Conceição era “dos ricos” e a Praça das Mães “dos pobres” — mais uma das muitas estratégias populistas do “Caboré” para manipular a opinião pública.
Agora, o enredo mudou. A prefeita aparece nas redes sociais desfrutando do melhor da vida, enquanto o povo de Macau enfrenta a falta do básico. Nas unidades de saúde, não há nem dipirona para atender a população.
E as placas de trânsito? Continuam sendo improvisadas, quando existem. Um detalhe simples, barato, mas que simboliza o descaso com a cidade.
Enquanto o luxo e as festas tomam conta do noticiário, o povo de Macau continua esperando — e sofrendo.

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