08 abril 2024

Tratamento da doença de Parkinson depende do diagnóstico precoce

Imagem: reprodução

Tremores nas mãos, lentidão e desequilíbrio são sintomas que acendem um sinal de alerta em pessoas da terceira idade que podem indicar a doença de Parkinson. Estima-se que, no Brasil, cerca de 200 mil pessoas acima de 65 anos sofram dessa doença, que é degenerativa e não tem cura. Assim como outras doenças que ocorrem nessa fase da vida, a doença de Parkinson não é evitável, mas é possível encontrar tratamentos que ofereçam mais qualidade de vida ao paciente. Para isso, é fundamental buscar o diagnóstico, realizar o acompanhamento médico e seguir as recomendações corretamente.

O dia 11 de abril foi definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson. O objetivo da data é conscientizar a população, sobretudo homens e mulheres na terceira idade, sobre o diagnóstico da doença de Parkinson, as formas de tratamento disponíveis e como conviver com a doença com bem-estar.

A Doença de Parkinson é caracterizada basicamente por tremor de repouso, tremor nas extremidades, instabilidade postural, rigidez de articulações e lentidão nos movimentos e desequilíbrio. Há também outros sintomas não motores, como a diminuição do olfato, distúrbios do sono, alteração do ritmo intestinal, depressão e alterações na escrita.

A cura ainda não foi alcançada, mas há estudos ao nível experimental sobre outras alternativas de tratamento. Conforme o neurocirurgião Dr. Thiago Rocha (CRM 6233-RN), houve vários avanços nas técnicas cirúrgicas indicadas para os casos onde o tratamento medicamento não consegue controlar os sintomas da doença. “A cirurgia com o implante de DBS, a chamada estimulação cerebral profunda, é um marco para o tratamento da doença de Parkinson. É um procedimento seguro, eficaz que pode ajudar a melhorar a qualidade de vida destes pacientes”, diz o neurocirurgião. Dr. Thiago continua: “Este procedimento consiste na implantação de eletrodos cerebrais que são conectados a um marca-passo e cujo objetivo é modular aquela região cerebral e melhorar os sintomas da doença”, explica. Atualmente, os dispositivos de estimulação cerebral profunda estão cada vez mais modernos, sendo que os atuais trazem eletrodos direcionais onde conseguimos direcionar o campo eletromagnético criado e existem geradores que conseguem identificar o período do dia que o paciente necessita mais da terapia, isso é importante para maximizar resultados e economizar mais a bateria.

📌Lembre-se: higienize as mãos sempre que necessário com água e sabão ou álcool em gel 


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