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Imagem: Reprodução |
Trata-se da 4ª alta consecutiva, considerando os trimestres móveis. No trimestre encerrado em fevereiro, ficou em 6,8%.
Apesar da nova alta, a taxa ainda está abaixo dos 7,9% registrados no 1º trimestre de 2024. Além disso, foi a menor taxa de desocupação para esse período desde o início da série histórica, posto ocupado anteriormente pelo trimestre encerrado em março de 2014, quando atingiu 7,2%.
O resultado veio dentro do esperado. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 7% no período.
O número de desempregados no país somou 7,7 milhões, alta de 13,1% (ou mais 891 mil pessoas no trimestre) e recuo de 10,5% (menos 909 mil pessoas) em 1 ano.
Contribuiu para o aumento da taxa de desocupação a redução da população ocupada do país, que caiu para 102,5 milhões (recuo de 1,3% ou menos 1,3 milhão de pessoas) no 1º trimestre. Ainda assim, de manteve 2,3% acima (mais 2,3 milhões de pessoas) frente a um ano antes.
Rafael Perez , economista da Suno Research, comenta que os dados mostram um mercado de trabalho aquecido mesmo ante indicadores apontando para desaceleração econômica.
“De acordo com as nossas estimativas, a taxa de desemprego ajustada sazonalmente atingiu 6,6% em março, uma leve queda em relação ao mês de fevereiro (6,7%), o que revela que o mercado de trabalho continua resiliente mesmo diante de uma atividade dando sinais de desaceleração”, analisa.
“A sazonalidade do emprego, que no início do ano costuma mostrar um aumento na desocupação, devido ao encerramento de contratos temporários firmados no final do ano anterior, ajuda a explicar esse movimento de aumento da taxa de desemprego nos três primeiros meses do ano”, complementa.
📌Lembre-se: higienize as mãos sempre que necessário com água e sabão ou álcool em gel
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