De acordo com Coronel Azevedo, a portaria anterior permitia que alunos com até duas reprovações fossem aprovados automaticamente. Agora, a nova regra amplia o limite para seis disciplinas.
“Isso vai provocar um salto matemático no Ideb, sem que haja melhoria real na qualidade do ensino. É uma maquiagem perigosa que coloca em risco o futuro das nossas crianças”, afirmou.
O parlamentar lembrou que o Rio Grande do Norte ocupa atualmente a última posição no Ideb entre os estados brasileiros, resultado que, segundo ele, reflete a precariedade do sistema educacional. Para Azevedo, a medida não enfrenta os problemas estruturais e pedagógicos que prejudicam alunos e famílias potiguares.
Em seu pronunciamento, o deputado também voltou a defender a implantação do modelo cívico-militar na rede pública estadual. Ele citou experiências de estados como Goiás e Paraná, onde a iniciativa, segundo dados do Ministério da Educação, contribuiu para reduzir a evasão escolar e melhorar o desempenho dos estudantes.
“Nas escolas cívico-militares há disputa por vagas, porque as famílias reconhecem os avanços na disciplina, no ambiente escolar e nos resultados do Ideb. Lamentavelmente, o Governo do RN rejeitou esse modelo”, completou.
Por fim, Coronel Azevedo parabenizou a trajetória pessoal da secretária Socorro Batista, mas lamentou que, na sua avaliação, a pasta esteja priorizando índices numéricos em vez da qualidade do ensino.
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