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| Imagem: Reprodução |
O plenário cheio, o clima tenso tomou de conta do ambiente. A Câmara estava lotado de funcionários públicos, populares e lideranças política. Até o GTO da cidade de Apodi-RN foi chamado pra conter os ânimos. Mas os vereadores da oposição tiveram um posicionamento firme, não recuaram em nenhum instante. Estavam presentes 8 dos 9 vereadores. Apenas estavam ausentes o vereador Minervanio Menezes-PP que está viajando, mas conduziu a liderança do grupo de oposição: os vereadores Ruan Dias, Ewerton Victor, Erinaide Negreiros e Patrícia Gurgel. Já os quatros vereadores da base estavam ajudando no entendimento tanto pelo executivo como o legislativo.
De forma categórica, e sem alardes, a oposição mostrou a verdade dos fatos, derrubando a narrativa de que os servidores não estavam recebendo por culpa da oposição, só uma pessoa sem noção de administração pública acredita numa história dessa. A prefeita se viu obrigada a levar a equipe técnica da prefeitura pra apresentar o que um pacote de novos projetos com as exigências específicas do que se tratava cada um deles. E pasmem o conteúdo era diferente. Com isso, só mostra que os vereadores da oposição estavam corretos em não votar o cheque em branco.
O Projeto de Lei n° 34/2025 , que abre crédito adicional suplementar pra compra de um gerador pra o hospital no valor R$ 199.806,00. cuja origem do recurso é ementa parlamentar federal. O Projeto de Lei n°35/2025 que abre crédito adicional suplementar no valor de R$ 198,037,00, para compra de um veículo pra área da saúde, cuja origem é emenda parlamentar federal. O Projeto de Lei n° 36/2025, que abre crédito adicional suplementar no valor de R$ 1.000.038,00 para contratação, de forma bem específicada: R$ 400.000,00 compra de insumos para saúde, R$ 400.038,00 contratação temporaria de pessoa jurídica e R$ 200.000,00 para contratação por tempo determinado. E por último, o Projeto de Lei n° 37/2025, que faz o remanejamento por anulação de dotação orçamentária por excesso de arrecadação e superávit financeiro.
A queda de braço com os vereadores da oposição chegou ao fim, depois que a prefeita Claudinha aceitou as condições impostas pela bancada de oposição, que é a transferência nos repasses e nas movimentações financeiras do executivo. Com isso, ao invés de "cheque em branco", os projetos serão foram apresentados em crédito adicional suplementar, especificando os gastos. Com isso, foi enterrado de vez o "cheque em branco" que a prefeita queria de 12% por cento a mais nos limites do orçamento de 2025, equivalente a quase R$ 5 milhões. Isso mostra que os parlamentares da oposição estavam corretos desde o início, pois o cheque em branco não era pra pagar os servidores e sim para gastos diversos, sem controle de fiscalização.
Os vereadores da oposição mostraram força e capacidade de diálogo com a bancada governista, e agradeceram ao contador Hugo pelas mudanças nos projetos de lei, feitas de forma imediata. E a sessão foi encerrada. O recado que ficou, é: a prefeita não brinque com a bancada de oposição, ou ela poderá ter muita dificuldade pra aprovar outros projetos. Pois um bom governante tem sempre um bom diálogo com o legislativo.
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