O ministro Luís Roberto Barroso não quis deixar o STF sem fazer barulho. Neste último dia no tribunal, ele registrou seu voto na ação que discute a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. A aposentadoria dele começa sábado (18), mas Barroso quis sair deixando uma marca histórica.
Ele repetiu o caminho da ministra Rosa Weber, que em 2023 também liberou o mesmo processo antes de se aposentar. Mas calma: o julgamento só será retomado em plenário presencial, com debate e transmissão ao vivo — ou seja, o jogo está só começando.
Como presidente do STF, Barroso segurou o caso por dois anos. Alegava que a sociedade não estava pronta. Em entrevista ao Roda Viva, disse. “Julgar essa matéria, neste
momento, colocaria um grau a mais de discórdia numa sociedade que a gente está querendo pacificar”.
Mesmo assim, ao anunciar sua aposentadoria antecipada, deixou claro que podia votar, mas sem causar tumulto social. “Não fosse o risco de criar um ambiente mais convulsionado, a minha posição é clara, e todo mundo sabe qual é”, afirmou.
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