27 março 2023

No RN mais de 6.300 mulheres foram internadas para tratamento de varizes nos últimos dez anos pelo SUS

Após “apagão” na realização de cirurgias para varizes na rede pública durante a pandemia, produção ambulatorial melhora em 2022, mas não alcança os números registrados antes da crise sanitária.

Imagem: reprodução
Mais de 529 mil brasileiras foram internadas para tratamento de varizes entre 2013 e 2022. O cálculo aponta que a cada hora, em média, seis mulheres são submetidas a cirurgias para tratamento do problema pela rede pública de saúde. Os números foram levantados pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV). Para a entidade, esses dados sinalizam que muitos casos represados durante a pandemia podem ainda não ter sido tratados.

O levantamento dos dados, elaborado a partir de informações disponíveis na base de dados do Ministério da Saúde, mostrou que as varizes são amplamente mais comuns em mulheres. Na série histórica analisada (2013 a 2022), 76% dos 695 mil casos registrados foram em pessoas do sexo feminino. Para Julio Cesar Peclat, presidente da SBACV, os cuidados relacionados às varizes estão inevitavelmente relacionados às preocupações com a saúde da mulher.

“Não se trata apenas de uma questão estética. Pelo contrário, sem o cuidado devido, às varizes implicam em perda de qualidade de vida, causando dores e desconforto. O problema compromete a rotina de milhares de brasileiras, podendo, ainda, evoluir para situações graves e de difícil reversão”, explica Peclat.

📌Lembre-se: higienize as mãos sempre que necessário com água e sabão ou álcool em gel.

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