O esquema criminoso ocorre por meio de um grupo em aplicativo de mensagens, no qual os suspeitos utilizam “correntes” para incentivar crianças a adicionem colegas de classe. Para tentar identificar a localização das vítimas, eles criam uma enquete com a pergunta: “de que escola você é?”.
Ao identificar a ocorrência, mães de alunos registraram Boletim de Ocorrência. De acordo com uma das vítimas, os administradores do grupo enviam imagens pornográficas. Os alunos foram inseridos no grupo por perfis anônimos com números de telefone de várias regiões do Brasil, mas a maioria do RN.
Segundo a Polícia Civil, o caso está sendo investigado pelo Departamento de Proteção a Grupos Vulneráveis (DPGV). “Informamos que estamos acompanhando e apurando os fatos relacionados ao caso. Com o avanço das investigações, novos esclarecimentos serão prestados à sociedade.”, diz a nota divulgada pela polícia.
Para os pais, o especialista em computação forense, Clézio Azevedo, orienta que, ao encontrar mensagens suspeitas no celular dos filhos, não apaguem o conteúdo. Em vez disso, a recomendação é levar o aparelho à Delegacia de Combate a Crimes Cibernéticos, para os dados poderem ser extraídos corretamente e utilizados na investigação.
Segundo o especialista, capturas de tela (prints) podem ser consideradas provas frágeis, sendo preferível acionar um perito em computação forense para garantir a validade do material.
📌Lembre-se: higienize as mãos sempre que necessário com água e sabão ou álcool em gel
Nenhum comentário:
Postar um comentário