Com o apoio formal de 25 das 27 federações estaduais e de 10 clubes das Séries A e B, a chapa intitulada “Futebol para Todos: Transparência, Inclusão e Modernização” já cumpre os requisitos estatutários para vencer.
A eleição ocorre em meio à crise institucional provocada pelo afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF e sob intervenção judicial, com Fernando Sarney como interventor e também como um dos vice-presidentes da chapa.
Vanildo é um dos dirigentes mais longevos do futebol brasileiro. Está à frente da FNF desde 2007, com mandato prorrogado até 2030, e já ocupou a vice-presidência da CBF em gestões anteriores, como as de Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero. Caso eleito, poderá manter os dois cargos simultaneamente.
Também compões a chapa:
Flávio Zveiter – ex-presidente do STJD
Gustavo Dias Henrique – ex-diretor da CBF
Michelle Ramalho – presidente da Federação Paraibana e primeira mulher indicada à vice-presidência da CBF
Rubens Angelotti – presidente da Federação Catarinense
Ricardo Gluck Paul – presidente da Federação Paraense
Ednailson Rozenha – presidente da Federação Amazonense
Em tempo!
Michelle Ramalho, única mulher a presidir uma federação no Brasil, destaca-se por quebrar paradigmas em uma estrutura tradicionalmente masculina. “É um passo histórico. Estou abrindo portas para que mais mulheres assumam posições de liderança no futebol”, declarou.
Apoio dos clubes
A chapa tem o apoio dos seguintes clubes: Vasco, Botafogo, Palmeiras, Grêmio, Criciúma, Amazonas, Volta Redonda, CRB, Paysandu e Remo. Esse apoio foi articulado com promessas de mudanças no calendário, investimentos na arbitragem e valorização do futebol regional.
Críticas ao processo eleitoral
O ex-jogador Ronaldo Fenômeno criticou duramente o modelo eleitoral, que concentra o poder nas federações. “Enquanto o estatuto for esse, tudo continuará como está. Muda a página, mas o livro é o mesmo”, disse à Band. Samir Xaud respondeu que está aberto ao diálogo, mas ponderou que Ronaldo não buscou as conversas necessárias: “Uma candidatura exige articulação, não só um e-mail”, rebateu.
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