A queda representa mais do que um ajuste fiscal ou reorganização orçamentária. Internamente, a movimentação vem sendo interpretada como uma tentativa de esvaziamento político da pasta, comandada por indicação do vice-prefeito Raimundo Nonato. Discreto, Nonato ainda não se pronunciou oficialmente sobre o corte, mas pessoas próximas afirmam que ele já compreendeu o recado por trás da retração orçamentária.
Em um cenário onde a saúde pública enfrenta desafios constantes e carências históricas, a diminuição dos investimentos acende um alerta não apenas técnico, mas político. Trata-se de um setor sensível, cuja eficiência impacta diretamente a qualidade de vida da população e, consequentemente, o capital político de seus gestores.
Enquanto a população sente os efeitos da contenção, a disputa velada nos bastidores da administração municipal ganha contornos cada vez mais explícitos.
Via Obelisco de Macau
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