Em discurso realizado nesta terça-feira (12), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN), o deputado estadual Coronel Azevedo (PL) fez duras críticas à esquerda e alertou para o que classificou como uma crescente onda de violência política contra conservadores no Brasil e na América Latina.
O parlamentar citou uma série de episódios recentes que, segundo ele, evidenciam a intolerância e o radicalismo do campo político de esquerda. Entre os casos mencionados, estão a agressão a uma idosa presa pelo envolvimento nos atos de 8 de janeiro, supostamente por motivações políticas, em um presídio feminino de Florianópolis, a agressão a um idoso em Porto Velho por usar uma camisa da Seleção Brasileira e o atentado que resultou na morte do senador colombiano Miguel Uribe Turbay, pré-candidato à presidência da Colômbia.
Coronel Azevedo também destacou episódios ocorridos no Congresso Nacional, como a agressão ao deputado federal Nikolas Ferreira e a expulsão de um ativista de direita do plenário, que teria ocorrido de forma violenta e protagonizada por um deputado de esquerda.
"A política virou, para eles, um campo de guerra, onde vale agredir, calar e até eliminar adversários", afirmou o deputado, que também relembrou o atentado a faca sofrido por Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018 e o recente atentado a tiros contra o ex-presidente e candidato à reeleição nos Estados Unidos, Donald Trump.
O parlamentar ainda fez menção a recentes críticas internacionais ao Supremo Tribunal Federal, afirmando que “a maior democracia do mundo considerou um dos ministros do STF um violador de direitos humanos e organizador de perseguições políticas”, sem citar nomes.
"Esses episódios não são casos isolados. Eles revelam um padrão de comportamento. A esquerda, que se diz defensora da democracia, não tolera quem pensa diferente", disse Azevedo. Para o deputado, o Brasil vive um “momento grave” que exige reflexão sobre os rumos da democracia e o papel exercido pela esquerda na formação da sociedade brasileira.
Finalizando o discurso, Coronel Azevedo pediu a preservação do respeito ao contraditório e à liberdade de expressão. "Não aceitaremos que o debate democrático seja substituído pelo punho fechado da intolerância", concluiu.
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