26 agosto 2016

Natal tem aumento de 25,6% em número de assassinatos nos sete primeiros meses de 2016

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Natal contabilizou um aumento do número de assassinatos nos sete primeiros meses deste ano em relação a 2015. Os dados são do relatório apresentado esta semana pela Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análise Criminal (Coine), órgão da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed).
Apenas nos sete primeiros meses de 2016, 351 pessoas foram mortas de forma violenta, 75 a mais que no mesmo período do ano passado. A crescente da violência é uma tendência na capital potiguar nos últimos anos.
Segundo o Mapa da Violência 2016, Natal aparece como a quinta capital com maior número de mortes por armas de fogo no país, atrás apenas de Fortaleza, Maceio, São Luís e João Pessoa. O estudo foi coordenado pelo professor e sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, diretor de pesquisa do Instituto Sangari e coordenador da Área de Estudos sobre Violência da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO).
Para a candidata à Prefeitura do Natal, Márcia Maia (PSDB), o crescimento do número de assassinatos é fruto da ausência de uma política pública articulada e multisetorial entre Município e Estado para garantir a segurança do cidadão.
“O gestor da cidade não reconhece seu papel, é omisso. Nós compreendemos que uma política de segurança precisa ter o apoio do município e, por isso, fazemos a defesa de uma ação que promova um ambiente de segurança, não apenas a partir da repressão, mas com ações ligadas à educação, cultura, esporte e a ocupação dos espaços públicos por meio do oferecimento de uma infraestrutura adequada, como praças bem cuidadas e iluminadas”, afirmou Márcia.
Márcia enumera ainda a valorização e reestruturação da guarda municipal, a implantação do ensino em tempo integral através das Escolas Parque e o projeto Vem Para a Praça como algumas das iniciativas presentes em suas diretrizes de governo.
“São algumas das ações que pensamos para Natal e que são capazes de promover uma cultura de paz e dignidade para o cidadão. A segurança é um reflexo do exercício pleno de direitos inalienáveis como dignidade e cidadania, direitos cuja Prefeitura e o gestor têm por obrigação defender e oferecer à sociedade”, concluiu.

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