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A declaração está em um artigo da revista do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais), que será lançada no dia 10 de fevereiro, mas foi antecipada na quarta-feira (2) pela coluna da Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.
“A justificativa formal foram as denominadas ‘pedaladas fiscais’ —violação de normas orçamentárias—, embora o motivo real tenha sido a perda de sustentação política”, avalia o ministro.
Na publicação, Barroso compara também o episódio com o mandato do ex-presidente Michel Temer (MDB), que sucedeu a petista.
“O vice-presidente Michel Temer assumiu o cargo até a conclusão do mandato, tendo procurado implementar uma agenda liberal, cujo êxito foi abalado por sucessivas acusações de corrupção. Em duas oportunidades, a Câmara dos Deputados impediu a instauração de ações penais contra o presidente.”
Além disso, Barroso afirma que “impeachment não é golpe” e que não acha que, “do ponto de vista jurídico, tenha sido um golpe [contra Dilma], porque se cumpriu a Constituição”.
Conforme a Folha já havia informado, além do artigo do ministro do STF, a primeira edição da revista vai trazer textos dos ex-ministros Rubens Recupero, Celso Amorim, Izabella Teixeira e Marina Silva, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
📌Lembre-se: higienize as mãos sempre que necessário com água e sabão ou álcool em gel.
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